Após horas de negociações com a Polícia Militar, os três ex-soldados da Aeronáutica que haviam subido na madrugada desta quarta-feira (27) no mastro da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, aceitaram deixar o local.
De acordo com a PM, eles foram levados à delagacia para prestar depoimento sobre a invasão de uma área de segurança e seriam liberados em seguida. O mastro da Bandeira Nacional, estrutura de 100 metros de altura, fica próxima ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal.
Os manifestantes levados para prestar esclarecimentos dizem que foram demitidos injustamente da Força Aérea Brasileira (FAB) e pedem reintegração. Eles fazem parte de um grupo de militares que protesta em frente ao Planalto desde o início da semana com buzinas que chegam a atrapalhar reuniões e eventos da presidente Dilma Rousseff.
Os três homens que subiram no mastro penduraram um cartaz que diz:
"Qual lei é maior? A Constituição Federal ou as leis militares? O que vale mais? 36 caças franceses ou militares pais de famílias demitidos injustamente pela FAB? Quem manda mais? A presidente Dilma ou o ministro [da Defesa] Nelson Jobim? Estamos vivendo uma democracia ou ainda a ditadura militar? Sonhar lutando ou lutar sonhando? Queremos nossa reintegração".
De tarde, três policiais militares do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar subiram no teto do Palácio do Planalto para monitar os manifestantes. Os PMs são atiradores de elite.
Oficialmente a assessoria de imprensa do Planalto diz que os homens estavam portando apenas lunetas para "observar" os protestos. Pouco depois da chegada dos oficiais da PM ao Planalto, os ex-soldados da Aeronáutica decidiram descer do mastro.
Oficialmente a assessoria de imprensa do Planalto diz que os homens estavam portando apenas lunetas para "observar" os protestos. Pouco depois da chegada dos oficiais da PM ao Planalto, os ex-soldados da Aeronáutica decidiram descer do mastro.
Segundo a Polícia Militar, eles se "convenceram" com as negociações de que "não adiantaria continuar no local".
Fonte: g1.globo.com
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