A Força Nacional de Segurança chegou ao Entorno do Distrito Federal nesta segunda-feira (18/4), mas as operações nas ruas só devem começar a partir da próxima quinta. Um total de 100 homens reforçarão o policiamento, sendo 70 deles voltados para o trabalho ostensivo e 30 peritos, que vão atuar em Águas Lindas, Cidade Ocidental, Luziânia, Valparaíso e Novo Gama, cidades goianas nos arredores de Brasília com alto índice de criminalidade.
"A operação tem como foco essas cinco cidades, mas nada impede que haja atuação em outros municípios da Ride (Região integrada de desenvolvimento econômico)", explicou o coronel Alexandre Freitas Elias, representante da Polícia Militar no Gabinete de Segurança do Entorno. A atuação será extendida a 19 cidades do Entorno do DF.
"A operação tem como foco essas cinco cidades, mas nada impede que haja atuação em outros municípios da Ride (Região integrada de desenvolvimento econômico)", explicou o coronel Alexandre Freitas Elias, representante da Polícia Militar no Gabinete de Segurança do Entorno. A atuação será extendida a 19 cidades do Entorno do DF.
Treinamento
Nos próximos três dias, a tropa passará por um período de ambientação. "Estamos fazendo o reconhecimento do terreno", informou o coronel Elias. Nesta manhã, cerca de 50 homens da PM passaram, no quartel da Força Nacional em Luziânia, por treinamento de abordagem a pessoas e veículos.
O diferencial da nova operação, em relação a anterior que aconteceu entre os anos de 2007 e 2008, é que desses 100 homens, 25 são policiais civis. O efetivo conta com três delegados, cinco escrivães, 10 agentes e cinco peritos forenses. A equipe tem ainda cinco policiais mulheres para a revista feminina.
O início do trabalho estava marcado para esta segunda-feira, mas de acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, ele foi adiado alguns dias porque o órgão ainda aguarda a informação oficial de quais cidades serão beneficiadas com a operação, além da definição de qual será a estratégia de operação, o que engloba entre outras coisas, a divisão do efetivo para cada região.
Todos os trâmites burocráticos devem ser resolvidos até quinta-feira, período em que vence o pedido feito pelo governo de Goiás ao Ministério da Justiça. Caso isso não aconteça, uma nova solicitação deverá ser feita.
Parte do efetivo que foi encaminhado a Luziânia atuou no trabalho de policiamento ostensivo para garantir a segurança dos sobreviventes da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, principalmente em Teresópolis. “A tropa é composta por companhias das 21 forças atuantes no Brasil. Tem um pessoal que veio da Operação Sentinela – realizada nas fronteiras, – da Arco de Fogo – nas florestas, – e militares que vieram direto do Rio para atuar na Operação Entorno II”, explica do comandante da Força Nacional no Entorno, Capitão Bianchini.
As principais áreas de atuação ainda estão em fase de mapeamento dos índices de violência. Apenas uma coisa é sabida: o foco são as cidades de Luziânia e Águas Lindas. Resta conhecer quais bairros receberão atenção especial por parte dos militares. “Nós ainda faremos visitas a todas as delegacias e batalhões regionais da Polícia Militar, para nos apresentarmos e darmos início a um trabalho de cooperação”, disse o capitão.
Solução Momentânea
A parceria do governo de Goiás com o Ministério da Justiça, que culminou com o deslocamento de 100 homens da Força Nacional para o Entorno do DF, é uma medida considerada paliativa. Segundo explicações do diretor da Força Nacional, major Alexandre Aragon, os homens vão atuar no combate à criminalidade, mas em ações específicas. Isso significa que o objetivo não é assumir o papel desempenhado pela Polícia Civil, mas ajudar até que a secretaria de Segurança Pública consiga reorganizar o sistema de segurança da região.
Armamento
Nos próximos três dias, a tropa passará por um período de ambientação. "Estamos fazendo o reconhecimento do terreno", informou o coronel Elias. Nesta manhã, cerca de 50 homens da PM passaram, no quartel da Força Nacional em Luziânia, por treinamento de abordagem a pessoas e veículos.
O diferencial da nova operação, em relação a anterior que aconteceu entre os anos de 2007 e 2008, é que desses 100 homens, 25 são policiais civis. O efetivo conta com três delegados, cinco escrivães, 10 agentes e cinco peritos forenses. A equipe tem ainda cinco policiais mulheres para a revista feminina.
O início do trabalho estava marcado para esta segunda-feira, mas de acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, ele foi adiado alguns dias porque o órgão ainda aguarda a informação oficial de quais cidades serão beneficiadas com a operação, além da definição de qual será a estratégia de operação, o que engloba entre outras coisas, a divisão do efetivo para cada região.
Todos os trâmites burocráticos devem ser resolvidos até quinta-feira, período em que vence o pedido feito pelo governo de Goiás ao Ministério da Justiça. Caso isso não aconteça, uma nova solicitação deverá ser feita.
Parte do efetivo que foi encaminhado a Luziânia atuou no trabalho de policiamento ostensivo para garantir a segurança dos sobreviventes da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, principalmente em Teresópolis. “A tropa é composta por companhias das 21 forças atuantes no Brasil. Tem um pessoal que veio da Operação Sentinela – realizada nas fronteiras, – da Arco de Fogo – nas florestas, – e militares que vieram direto do Rio para atuar na Operação Entorno II”, explica do comandante da Força Nacional no Entorno, Capitão Bianchini.
As principais áreas de atuação ainda estão em fase de mapeamento dos índices de violência. Apenas uma coisa é sabida: o foco são as cidades de Luziânia e Águas Lindas. Resta conhecer quais bairros receberão atenção especial por parte dos militares. “Nós ainda faremos visitas a todas as delegacias e batalhões regionais da Polícia Militar, para nos apresentarmos e darmos início a um trabalho de cooperação”, disse o capitão.
Solução Momentânea
A parceria do governo de Goiás com o Ministério da Justiça, que culminou com o deslocamento de 100 homens da Força Nacional para o Entorno do DF, é uma medida considerada paliativa. Segundo explicações do diretor da Força Nacional, major Alexandre Aragon, os homens vão atuar no combate à criminalidade, mas em ações específicas. Isso significa que o objetivo não é assumir o papel desempenhado pela Polícia Civil, mas ajudar até que a secretaria de Segurança Pública consiga reorganizar o sistema de segurança da região.
Armamento
Para os serviços no Entorno, os militares estão bem equipados. Cada um deles conta com uma pistola Imbel MDS, calibre .40, como arma leve e uma carabina 556 como armamento pesado. Alguns deles possuem, ainda, um taser (equipamento de eletrochoque, que serve para imobilizar temporariamente a vítima). Em caso de conflito, torna-se obrigatório o uso do kit de choque, que consiste em colete à prova de balas, escudo feito de plástico superresistente, bastão, gás de pimenta e bombas de efeito moral.
Apoio da população
Os moradores da cidade aprovaram o reforço no policiamento com algumas ressalvas. “Saber que tem mais segurança nas ruas é sempre bom. Da última vez que eles vieram aqui diminuíram a violência, mas assim que eles foram embora, voltou ao que era”, comenta a faxineira Valdivina Vieira, 32 anos – e critica: “de vez em quando esses policiais fazem coisas que não tem necessidade”.
O ajudante de pedreiro Sebastião Gonçalves, 61, espera que a segurança aumente e a violência diminua. “Estava faltando policial aqui, é bom que tenha chegado mais gente. Quanto mais, melhor”, comemora.
Fonte: correiobraziliense.com.br
Os moradores da cidade aprovaram o reforço no policiamento com algumas ressalvas. “Saber que tem mais segurança nas ruas é sempre bom. Da última vez que eles vieram aqui diminuíram a violência, mas assim que eles foram embora, voltou ao que era”, comenta a faxineira Valdivina Vieira, 32 anos – e critica: “de vez em quando esses policiais fazem coisas que não tem necessidade”.
O ajudante de pedreiro Sebastião Gonçalves, 61, espera que a segurança aumente e a violência diminua. “Estava faltando policial aqui, é bom que tenha chegado mais gente. Quanto mais, melhor”, comemora.
Fonte: correiobraziliense.com.br
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