Por Adriana Bernardes
Mais uma madrugada de trânsito violento no Distrito Federal. Marcos André Torres, de 37 anos, morreu atropelado por volta da 1h desta sexta-feira (12/8), no Buraco do Tatu. Segundo informações da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, o assessor parlamentar da Câmara dos Deputados estava no carro de um amigo, quando o veiculo ficou sem gasolina. Os colegas saíram para comprar combustível, e ele desceu para colocar o triângulo de sinalização. Teria sido nesse momento, que um carro guiado por um estudante o atingiu. Marcos morreu imprensado entre os dois veículos.
O motorista que provocou o acidente foi encaminhado para prestar depoimento na delegacia da área central (5ªDP). Ele confessou que tinha ingerido bebida alcoólica, mas alegou que dirigia na velocidade permitida para a via, de 60km/h. O motorista não portava carteira de habilitação e justificou aos policiais que teve o documento furtado.
Fernanda, sobrinha de Marcos. Em 2008, a filha dela morreu atropelada. |
Marcos é o terceiro integrante de sua família a morrer atropelado. Em dezembro de 2008, a sobrinha dele, Butitiere Fernanda de Assis, de 29 anos, perdeu a filha da mesma forma trágica. Giovana Vitória de Assis, na época com cinco anos, estava de mãos dadas com a babá, quando foi atravessar uma faixa de pedestres em Planaltina. Elas foram atropeladas por um motorista alcoolizado. A babá sobreviveu, mas a criança não resistiu.
"A Lei Seca não está adiantando nada. Já vai fazer três anos que a minha filha morreu e o processo ainda está parado, aguardando julgamento. Enquanto isso, nós estamos perdendo gente da nossa família. Punido não é quem bebe e dirige, mas quem tem que enterrar seus mortos", lamenta a contadora.
"A Lei Seca não está adiantando nada. Já vai fazer três anos que a minha filha morreu e o processo ainda está parado, aguardando julgamento. Enquanto isso, nós estamos perdendo gente da nossa família. Punido não é quem bebe e dirige, mas quem tem que enterrar seus mortos", lamenta a contadora.
Fonte: correiobraziliense.com
Situação terrível. Acho que se o GDF investir em transporte público, seja nas empresas ou na construção de faixa exclusiva pra ônibus. AS ruas vão ficar menos violentas.
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