Uma árvore com mais de 10 calcinhas penduradas e, ao lado, um buraco de quatro metros quadrados coberto por troncos de árvores. Ao abrir a tampa, uma escada leva até o fundo do esconderijo onde cabem pessoas em pé. Dentro, havia pôsteres de mulheres nuas, retirados de revistas e pregados na parede de terra devidamente escorada, além de diversos cachimbos de crack, latas vazias de merla e porções de maconha. Esse cenário de crime ficava na região dos Pinheiros, no Paranoá, e foi desmanchado na manhã de ontem por policiais do 20º Batalhão da Polícia Militar.
A administração regional do Paranoá tampou o local com uma pá mecânica e desfez o espaço que, segundo a polícia, servia como cativeiro para vítimas de sequestro, prostituição, esconderijo de traficantes de drogas, além de provável ponto de estupro de mulheres. “Aqui era como uma espécie de QG do crime organizado. Eles fizeram um esconderijo para cometerem diversos crimes e não serem achados pela polícia”, disse a 1º sargento Angélica Machado.
O lugar fica próximo ao Setor Boqueirão, conhecido como ponto de desova de corpos e um dos mais perigosos da cidade em razão da escuridão e do acesso difícil, repleto de mato e pinheiros. A polícia chegou até o local ao investigar um roubo na cidade ocorrido na semana passada, cujo autor foi visto correndo rumo aos pinheiros. Devido à grande quantidade de árvores muito perto umas das outras, viaturas não conseguiram circular pelo espaço. A pé, os policiais encontraram rastros de sangue, provavelmente do assaltante ferido durante o tiroteio.
Depois de alguns minutos, os policiais encontraram a trincheira. Três homens estavam no buraco, mas só saíram após a PM abrir a tampa e jogar spray de pimenta. O trio foi levado para averiguação na delegacia e um deles tinha passagem por tentativa de latrocínio, mas cumpria pena em liberdade. Como não houve flagrante de crime, todos acabaram soltos. Para dificultar ainda mais o acesso da polícia com viaturas, os bandidos ainda cortaram alguns pinheiros com machado e formaram uma espécie de círculo ao redor do ponto onde eles ficavam. No chão, os PMs encontraram ainda enxada, facas, cinco cachimbos, parte de uma máquina de cartão de crédito, um retrovisor de carro, a chave de um veículo e vários foguetes. “Com os explosivos, eles alertavam para a aproximação da polícia”, acredita Angélica.
Vítimas de estupro
A 6ª DP (Paranoá) investigará se as calcinhas encontradas são de alguma das vítimas de estupro que registraram ocorrência na cidade. “Tudo o que estiver ali será recolhido para eventual exame de DNA e identificação por parte das vítimas de estupro que registraram ocorrência”, explicou a delegada-chefe adjunta, Jane Klébia do Nascimento. Para ela, o local chamou a atenção pela estrutura montada. “Eles tinham toda uma logística de atuação. A gente percebe isso pela disposição das árvores cortadas e pelo tempo que eles gastaram para construir uma trincheira. Quem faz isso tem que ter algum tipo de conhecimento”, destacou a delegada.
Nos próximos dias, a PM deverá fazer uma varredura pelo local com uma equipe de policiais, além de cães farejadores. A intenção é encontrar drogas enterradas e outros cenários deste tipo.
A administração regional do Paranoá tampou o local com uma pá mecânica e desfez o espaço que, segundo a polícia, servia como cativeiro para vítimas de sequestro, prostituição, esconderijo de traficantes de drogas, além de provável ponto de estupro de mulheres. “Aqui era como uma espécie de QG do crime organizado. Eles fizeram um esconderijo para cometerem diversos crimes e não serem achados pela polícia”, disse a 1º sargento Angélica Machado.
O lugar fica próximo ao Setor Boqueirão, conhecido como ponto de desova de corpos e um dos mais perigosos da cidade em razão da escuridão e do acesso difícil, repleto de mato e pinheiros. A polícia chegou até o local ao investigar um roubo na cidade ocorrido na semana passada, cujo autor foi visto correndo rumo aos pinheiros. Devido à grande quantidade de árvores muito perto umas das outras, viaturas não conseguiram circular pelo espaço. A pé, os policiais encontraram rastros de sangue, provavelmente do assaltante ferido durante o tiroteio.
Depois de alguns minutos, os policiais encontraram a trincheira. Três homens estavam no buraco, mas só saíram após a PM abrir a tampa e jogar spray de pimenta. O trio foi levado para averiguação na delegacia e um deles tinha passagem por tentativa de latrocínio, mas cumpria pena em liberdade. Como não houve flagrante de crime, todos acabaram soltos. Para dificultar ainda mais o acesso da polícia com viaturas, os bandidos ainda cortaram alguns pinheiros com machado e formaram uma espécie de círculo ao redor do ponto onde eles ficavam. No chão, os PMs encontraram ainda enxada, facas, cinco cachimbos, parte de uma máquina de cartão de crédito, um retrovisor de carro, a chave de um veículo e vários foguetes. “Com os explosivos, eles alertavam para a aproximação da polícia”, acredita Angélica.
Vítimas de estupro
A 6ª DP (Paranoá) investigará se as calcinhas encontradas são de alguma das vítimas de estupro que registraram ocorrência na cidade. “Tudo o que estiver ali será recolhido para eventual exame de DNA e identificação por parte das vítimas de estupro que registraram ocorrência”, explicou a delegada-chefe adjunta, Jane Klébia do Nascimento. Para ela, o local chamou a atenção pela estrutura montada. “Eles tinham toda uma logística de atuação. A gente percebe isso pela disposição das árvores cortadas e pelo tempo que eles gastaram para construir uma trincheira. Quem faz isso tem que ter algum tipo de conhecimento”, destacou a delegada.
Nos próximos dias, a PM deverá fazer uma varredura pelo local com uma equipe de policiais, além de cães farejadores. A intenção é encontrar drogas enterradas e outros cenários deste tipo.
Fonte: correiobraziliense.com.br
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