Eles reivindicam principalmente equiparação salarial com os policiais civis e a reestruturação da carreira; durante a operação-padrão, os policiais vão exigir a presença da Polícia Civil no local de cada ocorrência criminal e fazer o deslocamento da viatura dentro da velocidade permitida pela via independentemente da urgência do chamado,
Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr |
Os policiais militares e bombeiros do Distrito Federal (DF), reunidos em assembleia na noite desta quarta-feira (15), decidiram entrar em estado de greve e iniciar uma operação-padrão a partir de hoje (16).
Eles reivindicam principalmente equiparação salarial com os policiais civis e a reestruturação da carreira. A assembleia ocorreu na Praça do Relógio, na cidade de Taguatinga.
Segundo o presidente da Associação dos Oficiais do Corpo de Bombeiros Militares, Sérgio Aboud, o salário dos policiais e bombeiros são os menores na área de segurança pública no DF. Ele reclama também do valor pago aos militares em fim de carreira, que ganham o mesmo que um iniciante.
"Queremos que o governo olhe para nós e cumpra o que foi prometido durante a campanha de eleição do governador Agnelo Queiroz. Não temos intenção de iniciar uma greve para prejudicar a sociedade. Precisamos ser inteligentes, queremos apenas negociar com o governo", disse Aboud.
Durante a operação-padrão, os policiais militares vão exigir a presença da Polícia Civil no local de cada ocorrência criminal e fazer o deslocamento da viatura policial dentro da velocidade permitida pela via independentemente da urgência do chamado e a suspensão das autuações de trânsito feitas pela Polícia Militar, entre outras medidas.
A próxima assembleia de negociação com o governo do DF está marcada para o dia 2 de março, na Praça do Buriti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário